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Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa
Resumo


VARIAÇÃO DO ITEM LEXICAL GALINHA D’ANGOLA NO ESTADO DO TOCANTINS

Autores:
Tatiane da Silva Veloso (UFT - UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS) ; Auricélia Alencar da Silva Fernandes Fernandes (UFT - UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS)

Resumo:

A língua é patrimônio cultural em que se encontram armazenados os saberes diversos pertencentes a uma comunidade de falantes. Nessa perspectiva, o léxico possui posição privilegiada uma vez que através dele os falantes constroem o mundo em torno de si através da (re)nomeação e (re)significação. Através da dinâmica de constituição do saber lexical, novos itens lexicais se formam em referência a um mesmo conceito gerando as variedades constituintes da língua. “[...] em decorrência das constantes transformações que ocorrem na sociedade, o nível lexical está sempre em processo de modificação – ora se expande, ora se altera, ora cai em desuso. Como resultado dessa dinamicidade, além do surgimento de novas unidades lexicais, novas acepções são incorporadas a palavras existentes, do mesmo modo em que são agregados à língua os empréstimos linguísticos. Essa dinâmica na constituição do saber lexical gera, dentre outros fenômenos, diferentes formas de nomear o mesmo conceito, ou seja, as variações lexicais (ISQUERDO, NUNES, p. 219)”.  Este trabalho, orientado pelo prof. Dr Daniel Marra, apresenta um estudo da variação do item lexical “galinha d’ angola”, nas cidades tocantinenses: Araguacema, Araguatins, Dianópolis, Formoso do Araguaia, Miracema, Paranã, Pedro Afonso, Tocantinópolis e Xambioá. Para tanto, faz-se uso dos instrumentos metodológicos para a geração e análise de dados tributários à Geodialetologia.  Os resultados da pesquisa evidenciam a variante cocar como a mais recorrente na fala dos participantes da pesquisa, seguida por angolista, e apresenta a variante cotó como a menos recorrente.


Agência de fomento:
UFT