O presente trabalho, o qual apresenta resultados de uma pesquisa de iniciação científica, teve como objetivo discutir a formação do profissional de Letras, de universidades públicas brasileiras, com ênfase na área da pesquisa linguística, de modo mais específico nos estudos sintáticos. Dessa maneira, para amparo teórico deste estudo, utilizou-se conceitos de BORGES NETO (2012), FARIA (2017), FIORIN (2006) e OTHERO e KENEDY (2015). Quanto à metodologia, a pesquisa consistiu em análises documentais por meio do que está disponível na web. Assim, para se realizar o objetivo deste trabalho, optou-se, primeiramente, em fazer uma pesquisa sobre o número de instituições de ensino, com cursos de Letras, cadastradas no site do Ministério da Educação (MEC), especificamente, no portal “e-mec”, para, assim, fazer um levantamento de documentos sobre o ensino de sintaxe, por meio do acesso aos sites oficiais dessas instituições. A partir disto, o próximo passo foi fazer discussão dos dados coletados, de modo que se pudesse atentar para as orientações teóricas apresentadas nos documentos de cada curso, para, então, apresentar propostas e sugestões que visam melhorias não só para os cursos, mas para o próprio profissional da área. Os resultados da pesquisa permitiram concluir, ainda que provisoriamente, que, em alguns cursos de Letras de universidades públicas do Brasil, há uma diversidade no tratamento teórico dado aos estudos sintáticos. Observa-se, além disso, que em alguns cursos, a Sintaxe parece ser uma disciplina com uma importância maior do que em outros, razão pela qual são destinados mais cursos que em outras. Finalmente, a despeito dessas diferenças, constata-se que todas as universidades pesquisadas oferecem cursos de sintaxe, indicando sua importância na formação do profissional de Letras.