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Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa
Resumo

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LETRAMENTO DIGITAL DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA EM FORMAÇÃO EM UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DO RECIFE

Autores:
Laura Manuela Gallindo Lins (UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco) ; Antonio Henrique Coutelo de Moraes (UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco)

Resumo:

As recentes evoluções tecnológicas na seara educacional têm permitido mudanças significativas no ensino-aprendizado de línguas. A necessidade de adaptação e inserção na aquisição dessas novas tecnologias – seja dos centros educacionais, dos alunos e dos professores – fizeram com que novas modalidades pedagógicas surgissem em prol de um ensino-aprendizado mais dinâmico e eficaz. Vale ressaltar que, mesmo sendo em sua maioria nativos digitais, os professores em formação, independentemente da familiaridade com tecnologias e redes sociais, sabem pouco sobre formas de aplicá-las ao ensino de línguas na educação básica. Aparentemente, essa informação fica a cargo do interesse próprio dessas pessoas, uma vez que pouco parece ser feito pelo Ensino Superior pelo Letramento Digital. Portanto, esse trabalho que se encontra em andamento tem como objetivo investigar em que medida as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) estão presentes na formação inicial de professores de Língua Portuguesa (LP) em uma universidade comunitária na cidade do Recife. Para tanto, buscamos nos fundamentar em Fei et al, Lopes, Mattar, Marzari e Leffa, Moraes e Cavalcanti, e Prensky, dentre outros. A metodologia adotada é a qualitativa descritiva para melhor descrever, compreender e explicar as características da dinâmica de sala de aula de língua portuguesa, conforme Triviños. Os resultados parciais confirmam nossas suspeitas, apontando que os professores em formação pesquisados pouco sabem sobre formas de aplicar as tecnologias ao ensino de LP na escola. Apontam, ainda, que os formadores não possuem conhecimento sólido das possibilidades que as tecnologias podem oferecer ao ensino de línguas. A esse respeito, Marzari e Leffa, afirmam que formar futuros professores de línguas se constitui uma tarefa bastante complexa, uma vez que é preciso, ao mesmo tempo, ensiná-los e ensiná-los a ensinar usando as tecnologias – o que demanda conhecimento, empenho e dedicação de seus formadores.