O que escrevem os professores sobre os sentidos de sua própria escrita | Autores: Rejane Amorim (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; Luciene Cerdas (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; Marta Lima de Souza (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro) ; Patrícia Raquel Baroni (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro) |
Resumo: Para esse estudo, apresentamos recortes da pesquisa sobre os sentidos que os professores da educação básica ao ensino superior, que trabalham com o ensino da escrita, atribuem à sua própria escrita. Os sujeitos da pesquisa participaram do curso de extensão ENSINO DA ESCRITA: DA ALFABETIZAÇÃO AO CURSO SUPERIOR oferecido pelo Grupo de Ações de Ensino, Extensão e Pesquisa Fórum de Ensino e Escrita (GRAFE), que teve como objetivos (1) Atualizar e ampliar conhecimentos sobre as teorias acadêmicas e as práticas docentes do ensino de escrita da alfabetização ao ensino superior; (2) Promover o diálogo entre os diferentes sujeitos que atuam com o ensino da escrita. Um dos objetivos da investigação foi compreender que sentidos os professores atribuem à escrita tendo como base a ampliação de conhecimentos e o diálogo com os diferentes sujeitos que atuam com o ensino da escrita. A metodologia consistiu na leitura e releitura dos relatórios elaborados pelos sujeitos da pesquisa, buscando elencar eixos de análise, dentre eles destacamos nesse estudo os sentidos da sua própria escrita. Os aportes teóricos de Adans (2015), Castro (2009), Collelo (2015) contribuíram para análise das informações, considerando que reforçam a importância de uma escrita relacionada com as trajetórias dos sujeitos e seus contextos. Em relação aos eixos de análise que a pesquisa revelou, e aparecem destacados com as próprias falas dos cursistas foram: a) a escrita é um privilégio de poucos; b) a escrita é um desafio; c) a escrita nos interliga com tantas possiblidades. Analisamos esses eixos também na perspectiva de uma contradição, na medida em que assumem um posicionamento subjetivo e acabam revelando que sua prática na escola é atravessada por questões que se fundem e modificam suas formas de atuação.
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