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| DA SOBREVIVÊNCIA À DESCOBERTA: AS VOZES QUE TRANSITAM DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II AO III | Autores: Lucrécia Dias de Araújo Nunes (CMPVCS - COLÉGIO MUNICIPAL PROFESSORA VIOLETA COSTA DE SOUZA) |
Resumo: O Estágio Supervisionado é, na maioria das vezes, a primeira e, por que não dizer, a mais importante experiência prática na formação de um docente. Pensando nisso, o presente estudo visa analisar em dois diários reflexivos (REICHAMNN, 2009) - elaborados por uma estagiária no período do Estágio Supervisionado III, do curso de Letras/Português, da Universidade Estadual da Paraíba, - a configuração de duas situações distintas vivenciadas, a intervenção no estágio II e a no III e identificar a voz predominante no discurso dessa docente em formação. Para isso, usaremos como embasamento teórico: Hubermann (1989), no que se refere às fases da formação profissional docente, Sobrevivência e Descoberta; Pimenta & Lima (2009), ao abordarem sobre as concepções de estágio, teoria e prática; e, sob a perspectiva da Linguística Aplicada, as vozes (BRONKHART, [1999] 2009) presentes no discurso da autora. Diante da diferenciação da abordagem e execução dos estágios, pudemos perceber que a fase Sobrevivência foi vivenciada pela estagiária no estágio II, e a fase da Descoberta, no estágio III. No que diz respeito à prática docente, no geral, constatamos que apesar das adversidades enfrentadas, a colaboradora reconhece a importância desse momento e ressalta os benefícios para sua formação, por isso, em seu discurso há um predomínio da voz da autora empírica.
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