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| Analogia entre os estudos do Bilinguismo (Libras-Português) e o Bilinguismo voltado para as línguas orais (Inglês-Português) em escolas públicas do município de João Pessoa. | Autores: Rosenice de Lima Gabriel (PMJP - Prefeitura Municipal de João Pessoa) ; Natália Helena Nery E Silva (UFPB - Universidade Federal da Paraiba) ; Everton de Lima Silva (UFPB - Universidade Federal da Paraiba) |
Resumo: Estudos voltados para a educação das pessoas surdas, sinalizam o bilinguismo como o caminho mais eficaz para a educação dos mesmos. nesses, a Libras condiz como primeira língua e a língua portuguesa na modalidade escrita como segunda. Ressaltamos, no entanto, que as duas línguas envolvidas nesses contextos diferem na percepção e produção, pois a Libras é de modalidade visual espacial e o português é natureza oral auditiva. O Bilinguismo nas línguas orais, segundo Bloomfielf (1979) e Weinreich (1968), ocorre quando o individuo tem domínio nas duas línguas de forma semelhante. Diante dessa realidade, o presente estudo objetiva refletir de forma comparativa como ocorre os estudos bilíngues que norteiam a educação de surdos e o bilinguismos nas línguas orais. Para nortear essa reflexão nos fundamentaremos em autores que estudam o tema nesses dois universos tais como Quadros e Perlin (2007), Bloomfielf (1979) e Weinreich (1968). Para tanto, a metodologia desse trabalho consiste em uma pesquisa bibliográfica, a fim de analisarmos se nos dois casos as línguas que envolvem o bilinguismo, são igualmente importantes. Os resultados iniciais apontam que no bilinguismo na educação de surdos as duas línguas são igualmente importantes, no entanto as autoras ressaltam a importância de estratégias docentes para facilitar o processo de ensino-aprendizagem. Já no Bilinguismo das línguas orais, os autores corroboram, no tocante a importância da fluência nas duas línguas envolvidas. Acreditamos que o bilinguismo na educação de surdo é o caminho eficaz para garantia de direitos linguísticos e sociais, assim, como tal proposta favorecem as pessoas falantes de línguas orais, acredito que os professores com estratégias adequadas, constituem a chave desse caminho, para uma educação de qualidade.
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