Esta produção, como processo investigativo, pretende expor as atuações de Surd@s Professores em sala de aula em escola de inclusão e a relação linguística entre Surdos e ouvintes. No âmbito escolar há diversidades de indivíduos, mas não há respeitabilidade linguística no processo de interações e reconhecimento do uso da Língua Brasileira de Sinais como forma de comunicação em ensino de Português aos alunos, mas resistência de Surd@s Professores por “ocultar” a Língua de Sinais e em estratégia transpor o português oralizado na prática de ensino. Por outro lado, aos alunos Surdos em outra escola de “inclusão/exclusão”, as relações de poder nos permitem identificar a resistência linguística nos envolvimentos entre sujeitos Surdos e ouvintes. Assim, a fundamentação teórica, são por meio dos escritos, de Michel Foucault, de L. S. Vygotsky e de M. Bakhtin, que darão aporte necessários para identificarmos o processo de relações humanas, da exclusão, da invisibilidade e das interações linguísticas entre os indivíduos. Em pesquisa de campo, entrevistamos uma professora de português, Surda oralizada, que leciona em escola de ouvintes e também em outra escola os alunos Surdos que estão em escola de “inclusão/exclusão”. Assim, vamos considerar os indivíduos no contexto sócio-histórico-cultural-educacional a qual faz parte, deste modo, definir as práticas enunciativo-discursivas em ser-estar-pertencer no mundo de convivência de resistência nas relações humanas.