O FENÔMENO VARIÁVEL DO OBJETO DIRETO ANAFÓRICO NA FALA TEFEENSE | Autores: Ana de Nazaré Egas Praia (UFAM - Universidade Federal do Amazonas) |
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo descrever as estratégias de pronominalização do objeto direto na retomada anafórica, utilizadas pelos tefeenses. A metodologia usada neste trabalho está de acordo com o aspecto teórico-metodológica da teoria variacionista sugerida por Labov (1972). Dessa forma, o corpus a ser analisado foi formado de 18 informantes, cujas falas foram tiradas de um banco de dados constituído por bolsistas do PAIC entre 2011 e 2012. Os informantes foram selecionados obedecendo aos seguintes critérios: três faixas etárias (7 – 19, 20 – 35, + de 50), em cada faixa etária há 6 informantes de ambos os sexos e de três níveis de escolaridade. Em se tratando da Faixa Etária, obteve-se os seguintes percentuais: com o uso do PL (7-19): 40%, (20-35): 34%, (+50): 30%. Objeto Nulo: jovens – 60%, adultos – 65% e idoso – 67%. Para o uso do CA na primeira FE não houve ocorrência, na segunda FE (20-35) e terceira FE (+50) 1%. Quanto ao gênero do falante, notou-se que os percentuais do homem e da mulher se aproximam. Vejamos: H – PL (39%), ON (59%), E CA (1%). M – PL (33%), ON (66%) e CA 1%. Em se tratando da escolaridade, os indicadores apontam um percentual muito próximo entre os níveis (EF): PL (31%), ON (67%) E CA (2%), (EM): PL (43%), ON (57%), não houve ocorrência do CA e (ES): PL (35%), ON (64%) E CA (1%). Portanto, observando os percentuais das variantes podemos afirmar que a comunidade de Tefé utiliza na fala com mais frequência o ON e com menos frequência
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