SALA DE AULA: UM TERRITÓRIO DE DIVERSIDADE LINGUÍSTICA
| Autores: Klivy Ferreira dos Reis (UNIR - Universidade Federal de Rondônia ) |
Resumo: A sala de aula pode ser considerada uns dos maiores territórios da diversidade linguística, mas esta diversidade, por algum motivo, implica no processo do saber oral e escrito dos estudantes concernente ao ensino da língua brasileira. Sob esta contextualização, objetivamos analisar a prática docente frente ao território linguístico de sala de aula dos estudantes do Ensino Fundamental da rede pública da cidade de Humaitá, situada no Sul do Amazonas, sobretudo dos estudantes oriundos das comunidades ribeirinhas e das cidades vizinhas. Desta maneira, a base teórica deste trabalho versa nos estudos de Irandé Antunes “Aula de Português: encontro & interação” (2003), Marcia Elizabeth Bortone e Ricardo-Bortoni “Modos de falar/modos de escrever” (2005), Marcos Bango “O preconceito linguístico” (1999), Moita Lopes “Oficina de Linguística Aplicada” (1996), Luiz Carlos Cagliari “Alfabetização e linguística” (1992), Ricardo-Bortoni “Nós chegemu na escola, e agora? ” (2005), entre outros. Assim, considerando esta teorização, podemos perceber que a sala de aula de fato é considerada um território linguístico; que a prática docente ainda sofre desafios com os métodos linguísticos em sala de aula; que a prática docente precisa fazer um trabalho de valorização cultural da língua; e que a aprendizagem dos estudantes concernentes a oralidade e a escrita seguem os moldes da gramática normativa, “desvalorizando” a própria linguagem oral local.
Agência de fomento: UNIR |
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