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Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa
Resumo


A ECOPOÉTICA E A ECOSOFIA DA POESIA EM GOIÁS E A ARTE ECOPICTÓRICA DE G. FOGAÇA

Autores:
Elizabeth Abreu Brito (PUC-GOIÁS - Pontifícia Universidade Católica de Goiás) ; Maria de Fátima Gonçalves Lima ()

Resumo:

RESUMO: Na perspectiva da crítica do imaginário e da ecosofia/ecocrítica, o trabalho visa apresentar um estudo sobre a arte da palavra de poetisas da literatura de Goiás e uma ecopintura do artista visual G. Fogaça. A ecopoesia, dessas autoras da arte literária de Goiás, exprime uma visão ecosófica que tonaliza a atualidade de temas sobre a natureza sob o olhar da arte poética, perfilando uma contemporaneidade que expõe a atualidade em aspectos, como a água, o fogo, a máquina, a cidade, a natureza em geral e o homem inserido no mundo do caos urbano e desumano. No caso especifico da pintura de Fogaça, expõem detalhismos que inscreve experiências nas urbes que transformam ruas em pântanos de pneus, cidadãos em transparências invisíveis, máquinas que dominam as cidades e são por elas dominadas. As grandes cidades são espaços que representam as urbes do século XXI, cujas cenas diárias da vida pós-industrial, são compostas por estranhas camadas, ao mesmo tempo, de silêncios ensurdecedores e ruídos que esmagam comunicações. As obras poéticas, desse estudo, contextualizam cenas corriqueiras que refletem o homem inserido no deserto da desumanidade. A arte visual escolhida para esse trabalho é persuasiva, o eu pictórico, de forma imersivo, alude distâncias, solidões, silêncios e ruídos. O método do sujeito pictórico se atem, exclusivamente, no registro sistemático das máquinas que enclausuram pessoas, parcos indivíduos em ruas entupidas e pontes que envelopam e (des)unem transeuntes nublados.