Este trabalho visa analisar a ecofição  Epopeia dos Sertões de William Agel de Mello sob os aspectos ecocríticos. Para isso utilizaremos como fundamentação teórica, que subsidiará o estudo, O Imaginário de Gilbert Durand, Topofilia de Yi-Fu Tuam, Marcos em Ecologia Literária de Cheryll Glotfelty, e Saturação de Michel Maffesoli. Como metodologia analisaremos na obra literária a estrutura da cidade e os lugares que tiveram impactos causados pela exploração do ouro, e imagens que ficaram impregnadas no comportamento do homem e na memória do povo, para isto utilizaremos da fenomenologia de Bachelard. Desde já, podemos apontar como resultado,  o cenário topográfico da cidade de Catalão desde 1722, que foi mudando drasticamente com a chegada do Anhanguera que se estabeleceu plantou roça e explorou as minas, e com isso outras pessoas foram se aproximando e modificando a estrutura do local para atender às necessidades de moradia. Além disso, e quando as pessoas estabeleceram ânimo, o olhar é estendido aos impactos que causaram à natureza, como o curso do rio que foi mudado, os índios que foram mortos e ou abandonaram o local, e os portos que foram fechados para fazer do sertão um só caminho.  Este trabalho conta com a orientação da Prof. Doutora Maria de Fátima Gonçalves de Lima.